[ARTIGO] O futuro não chega. Ele é construído
No universo da tecnologia, ser pioneiro não é gesto de vaidade. É decisão estratégica. E como toda aposta, contém riscos. Liderar um caminho desconhecido exige mais do que coragem. É enfrentar o novo quando ainda não há sinalização alguma, nada no horizonte que lembre um porto seguro. É decidir antes de haver consenso. E tem tudo a ver com sustentar uma visão antes que ela se torne evidente.
Essa escolha — que envolve intuição, dados e ousadia — precisa vir acompanhada de estrutura. De um alicerce técnico robusto, que permita transformar boas ideias em soluções reais. E é aí que a área de pesquisa e desenvolvimento, ou P&D, como costumamos chamar, entra como protagonista silenciosa, mas fundamental.
Manter centros de P&D ativos em território nacional é decisão incontornável de uma empresa que lidera seu setor no Brasil. Quando se é fabricante de tecnologia, o protagonismo consistente vem da base, formada por equipes de engenheiros, programadores, designers, cientistas de dados e pesquisadores das mais diversas especialidades. Tal estrutura não apenas viabiliza a criação de novas tecnologias, mas ajuda a definir o futuro da inovação no país e ampliar olhares.
Esta decisão tem impacto direto na vida de milhares de profissionais altamente qualificados que vivem e trabalham aqui. São talentos multidisciplinares formados em universidades públicas e privadas de excelência, muitos com mestrado, doutorado, pós-doutorado e tantas outras qualificações acadêmicas, que encontram nesses centros um ambiente fértil para aplicar seu conhecimento e crescer continuamente.
E mais do que desenvolver produtos ou serviços, esses profissionais contribuem com algo ainda maior: ajudam a moldar soluções com a cara, a voz e a sensibilidade do Brasil. Porque inovação de verdade é enraizada na escuta, no contexto, na realidade de quem vai usá-la.
Este movimento também transforma o imaginário coletivo. Quando a inovação nasce aqui, o país deixa de ser visto apenas como mercado consumidor e passa a ser reconhecido como espaço de criação, excelência e liderança. É assim que os nossos laboratórios brasileiros são percebidos hoje. Estamos na vanguarda da inovação!
Vale lembrar que o investimento em pesquisa – e este volume de recursos é uma soma bastante expressiva no nosso caso – está longe de ter uma expectativa imediatista. Não é algo que gera retorno imediato. É uma ação que exige paciência. Visão. Resiliência. Mas os frutos são consistentes. Porque, uma vez criado o ciclo virtuoso entre formação acadêmica, centros de P&D e desenvolvimento de soluções, os ganhos são múltiplos: para os profissionais, que evoluem e se consolidam; para a sociedade, que se beneficia de tecnologia relevante e inclusiva; e para o país, que se posiciona como parte ativa — e estratégica — no mapa global da inovação.
Precisamos de mais empresas no nosso país que criem espaço para que tantos brasileiros brilhantes que temos por aqui possam produzir. Precisamos também que as famílias e escolas valorizem a ciência e todo seu potencial, porque é aí que começa o círculo virtuoso. Não tenho dúvidas que a base de tudo está na educação.
Nos últimos anos, o avanço tecnológico que protagonizamos tem nos levado a lugares com os quais jamais sonhamos. Basta pensar no sensor de saúde que detecta apneia do sono em nossos relógios inteligentes, a partir do movimento da respiração durante a noite. O desenvolvimento desta tecnologia contou com coleta de dados em larga escala, realizada em parceria com instituições especializadas do Brasil, Coreia do Sul e Estados Unidos. A partir desses dados, algoritmos de Inteligência Artificial foram desenvolvidos para identificar padrões associados à apneia do sono — e a solução foi incorporada em nossos dispositivos em todo o mundo.
Em breve, aqui no Brasil, teremos novos relógios inteligentes com capacidade de medir nossa ingestão de antioxidante por meio dos níveis de carotenoides no corpo, presentes em alimentos como verduras e cenouras. Assim, teremos mais uma ferramenta que vai facilitar o monitoramento da saúde relacionada ao envelhecimento, além de oferecer percepções intuitivas sobre hábitos alimentares e de estilo de vida. Não preciso dizer qual a marca que traz esta inovação… e nem quantos braços e mentes trabalharam incansavelmente por anos!
Entre as ideias que nasceram parecendo inatingíveis e hoje já estão no nosso cotidiano, talvez nenhuma seja um exemplo tão eloquente quanto os celulares dobráveis. Pensa comigo: um dispositivo que se abre como um livro, sem comprometer a tela? Que dobra e desdobra sem perder desempenho? Que reinventa a experiência de uso e desafia o próprio conceito de forma? E te garanto, é mega resistente! Por trás dessa inovação está uma engenharia complexa, resultado de anos de testes, protótipos, recomeços e refinamentos. São centenas de patentes envolvidas. Pesquisas avançadas em materiais, design e durabilidade. Tudo isso para que, ao abrir o aparelho com um simples gesto, a tecnologia pareça mágica — quando, na verdade, é puro trabalho. Muito trabalho.
Há também um componente simbólico nesse processo. Toda vez que uma tecnologia é lançada a partir de um centro de pesquisa instalado aqui, ela carrega algo de intangível: a memória do trabalho coletivo. A dedicação de quem testou milhares de vezes até funcionar. A escuta atenta de quem traduziu necessidades em funcionalidades. A visão de quem olhou para a frente e enxergou uma solução antes mesmo de ela ser uma demanda.
Por isso, ser pioneiro é muito mais do que lançar algo antes dos outros. É ter coragem de desafiar o que parece impossível, de enxergar enquanto os holofotes ainda não estão acesos. Tenho muito orgulho por trabalhar em uma empresa que não apenas é pioneira, mas que tem o claro compromisso com o talento nacional — com a formação de quadros técnicos e criativos, com a diversidade de saberes e de trajetórias.
Para mim, o futuro não é um lugar para onde a gente vai. É uma realidade que a gente constrói. E a construção começa agora — com os profissionais certos, nos lugares certos, fazendo as perguntas certas. Porque a verdadeira inovação começa antes. E vai mais longe.
Diretora de marketing Mobile Experience da Samsung Brasil
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