Projetos do Ceará e outro de São Paulo são os três vencedores do Prêmio “Respostas para o Amanhã” da Samsung
Equipes das escolas da cidade cearense de Cascavel se destacaram na sexta edição do prêmio, ao lado de instituição do interior de São Paulo
A sexta edição do Prêmio “Respostas para o Amanhã” conheceu os três ganhadores. As equipes das escolas EEMTI Marconi Coelho Reis, de Cascavel (CE), EEM Ronaldo Caminha Barbosa, também de Cascavel, e EEEE Angelo Scarabuc, de Franca (SP). O projeto é uma iniciativa global da área de Cidadania Corporativa da Samsung, que tem como premissa promover a educação para as futuras gerações.
Com coordenação técnica do CENPEC Educação, o “Respostas para o Amanhã estimula” apoia projetos de investigação e experimentação científica e/ou tecnológica desenvolvidos por alunos do ensino médio de escolas públicas, sempre com a orientação de seus professores e com o objetivo de solucionar problemas reais de suas comunidades.
As três escolas foram escolhidas por uma comissão julgadora formada Samsung, Ministério da Ciência Tecnologia, Inovações e Comunicações, Ministério da Educação, Organização de Estados Ibero-americanos, CENPEC, Universidade de São Paulo e Todos pela Educação.
A EEMTI Marconi Coelho Reis ficou com o primeiro lugar por apresentar um experimento com a folha da goiabeira. Os testes com a substância apontaram cicatrização mais rápida de queimadura de primeiro grau, quando em contato com a pele, além de ser biodegradável. Cada aluno da equipe vencedora ganhará um smartphone Samsung. O professor orientador e cinco estudantes representantes também serão contemplados com uma viagem para São Paulo, no mês de outubro de 2019, para participação da etapa Regional do Prêmio “Respostas para o Amanhã América” Latina.
Da mesma cidade cearense, a EEM Ronaldo Caminha Barbosa apresentou um projeto para combater a escassez de água em hortas da região. Como prêmio pelo segundo lugar, um notebook da marca será entregue para cada integrante do grupo.
De Franca, no interior de São Paulo, vem o terceiro representante escolhido. A EE Angelo Scarabucci desenvolveu capacetes a partir de materiais descartados usados na fabricação de calçados. Cada aluno responsável pelo projeto receberá um tablet Samsung.
“Tivemos, mais uma vez, projetos de todo o Brasil inscritos para o prêmio. Os três vencedores apresentaram soluções que ajudam no desenvolvimento das comunidades onde vivem, promovendo soluções realmente inovadoras em benefício da população. O “Respostas para o Amanhã” tem contribuído, desde 2014, para transformar a sociedade e isso se faz com educação. Os alunos e professores das três instituições de ensino estão de parabéns”, comenta Isabel Costa, Gerente de Cidadania Corporativa da Samsung Brasil.
Mônica Gardelli Franco, Diretora Executiva do CENPEC Educação, destaca a qualidade técnica dos projetos e a diversidade de problemas que eles buscam endereçar. “Num momento em que o Ensino Médio brasileiro se vê diante da necessidade de se repensar, essas escolas públicas mostram um caminho possível para integrar os conhecimentos curriculares com uma formação ética e cidadã, que promove o diálogo entre a escola e o seu entorno. Meus parabéns a todos os estudantes e professores das equipes premiadas. Estamos certos que as iniciativas de vocês servirão de inspiração para todo país”, comenta.
O projeto da Escola Estadual Professora Maria das Dores Brasil, de Boa Vista (RR), recebeu menção honrosa. Os alunos trabalharam no combate as larvas dos mosquitos Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus.
Outras três escolas foram escolhidas pelo júri popular, por meio de votação realizada entre os dias 23 e 29 de setembro. São elas: IEE Guilherme Clemente Koehler – Ijuí (RS), IFPA – Campus Belém – Belém (PA) e Escola Estadual Nossa Senhora de Nazaré – Manacapuru (AM). Os projetos receberão um troféu de reconhecimento.
Projetos campeões do prêmio “Respostas para o Amanhã”:
Primeiro lugar: EEMTI Marconi Coelho Reis – Cascavel / CE
Desenvolvimento de biofilme a partir da Psidium guajava para aplicações diversas
Tratamento com a folha da goiabeira. Com amido, glicerol e água na composição, é retirada da folha uma substância similar a farinha. O amido e o glicerol são plastificantes e no processo a seguir eles são peneirados e macerados. Os testes apontaram cicatrização mais rápida de queimadura de primeiro grau, quando em contato com a pele por uma semana. Por ser um composto biodegradável, a decomposição acontece sem agredir o meio ambiente.
Segundo lugar: EEM Ronaldo Caminha Barbosa – Cascavel / CE
AGRI+: Combatendo a escassez de água e melhorando a agricultura com polímeros sustentáveis
A ideia do projeto surgiu depois que os alunos perceberam que as hortas plantadas na região não se desenvolviam adequadamente, em razão do solo salino e seco. O composto feito para resolver a questão tem cascas de manga e abacate e bagaço de cana-de-açúcar. Tal combinação consegue reter água no solo e o teste foi feito durante três semanas em um cultivo de cebolinha. O local não foi irrigado e deu resultado esperado. Por ser biodegradável e de baixo custo, é uma solução para outras regiões do país que sofrem com problema semelhante no solo e não agride o meio ambiente.
Terceiro lugar: EE Angelo Scarabucci – Franca / SP
Proteção dos pés para a cabeça: reutilização de resíduos produzidos na indústria calçadista na produção de um capacete sustentável para ciclistas
Conhecida como a “terra do calçado”, Franca abriga mais de 100 indústrias, sendo considerada a maior produtora de calçados masculinos do Brasil e da América Latina. Contudo, as sobras dos resíduos são descartadas no aterro sanitário da cidade. Por sua vez, os alunos perceberam que a maioria dos operários das fábricas locais utiliza a bicicleta como meio de transporte, mas não utiliza nenhum equipamento de segurança por conta do seu alto custo. Juntando as duas pontas, os alunos desenvolveram o protótipo de um capacete à base de materiais descartados. A parte externa do capacete é constituída de polipropileno capaz de absorver impactos em caso de acidentes. Já o forro interno é composto de plastisol misturado com pó de couro utilizado na fabricação de palmilhas, o que garante a maciez. A alça do capacete é feita com tiras de couro da cabeça do boi. Apenas a fivela é feita de plástico.
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