Samsung e Anprotec graduam startups da primeira edição do Programa de Promoção da Economia Criativa
A Samsung Electronics e a Anprotec acabam de concluir a primeira etapa do Programa de Promoção da Economia Criativa. O término dessa etapa consolida o processo de cooperação tecnológica iniciado entre os governos brasileiro e sul-coreano por meio dos Ministérios de Ciência, Tecnologia e Inovação dos dois países em 2015. As startups selecionadas na primeira edição foram aceleradas pelo programa entre janeiro e julho de 2016, recebendo investimentos diretos, acesso à tecnologias móveis, mentorias e capacitação para introdução no mercado.
Graduaram-se nessa primeira edição as startups Mind The Graph e Sinapse Virtual, incubadas na Incubadora Tecnológica de Campina Grande no Estado da Paraíba (ITCG), DEV Tecnologia, VRMonkey e Doutor Recomenda, incubadas no Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia da USP em São Paulo (CIETEC), Reminds e Oobj Tecnologia, incubadas no Centro de Empreendedorismo e Incubação da Universidade Federal de Goiás (PROINE), e Optix Imagens Médicas, da incubadora de empresas da PUCRS no Rio Grande do Sul (RAIAR).
Segundo Antonio Marcon, gerente de pesquisa e desenvolvimento da Samsung e responsável pelo programa no Brasil, a iniciativa contribui significativamente para o aperfeiçoamento dos mecanismos e ferramentas de colaboração entre as grandes empresas e as pequenas startups de base tecnológica, um exemplo a ser seguido.
“Esta primeira edição do Programa de Promoção da Economia Criativa materializou empreendimentos inovadores em áreas como Educação Digital, Saúde Digital, IoT, Realidade Virtual e Convergência, e demonstrou o efeito catalisador da colaboração para impulsionar o desenvolvimento de tecnologias emergentes e aperfeiçoar modelos de negócios no Brasil. A grande empresa é um poderoso canal de acesso a tecnologias e mercados, e contribui para potencializar rapidamente os resultados dos empreendimentos mais jovens”, afirma Marcon.
Para o presidente da Anprotec, Jorge Audy, a parceria da Associação com a Samsung é estratégica para o Brasil. “Eu vejo as ações da Samsung como alguns dos principais ambientes de inovação da Europa e da Ásia, além da própria Coréia, e percebo a importância desse projeto que desenvolvemos juntos, compartilhando experiências e aprendendo com eles, uma empresa de classe mundial que surge numa das economias mais inovadoras do mundo que é a coreana”, explica.
Audy afirma ainda que o programa estabelece um novo tipo de parceria possível, utilizando os recursos da Lei de Informática brasileira. “Esse projeto é um marco. Abre um novo caminho de parcerias para fomentar o surgimento de startups, de empresas inovadoras, na área de economia criativa principalmente, gerando emprego, renda e desenvolvimento para o país”, acrescenta o presidente da Anprotec.
Na prática
A Optix Imagens Médicas foi uma das empresas participantes da primeira etapa do programa. A startup desenvolveu um produto de tele radiologia capaz de compactar imagens médicas, reduzindo custos e agilizando a emissão de laudos médicos nas plataformas web e mobile, inclusive em situações de emergências médicas. Segundo Paulo Aguiar, diretor da startup, o apoio do programa foi fundamental para o crescimento e aperfeiçoamento da empresa. “Todo o design do produto e os fluxos da solução foram muito discutidos com a equipe da Samsung. Isso ajudou muito para tornar o produto maduro e com qualidade para chegar ao mercado agora”, afirma Paulo.
Outra startup participante é a Sinapse Virtual Tecnologia e Serviços, que desenvolve soluções tecnológicas para ajudar crianças com dificuldades de aprendizagem a superarem suas limitações cognitivas e pedagógicas. Segundo um dos sócios da empresa, Glenny Gurgel, a ideia do projeto, antes limitada a auxiliar professores, foi significativamente ampliada durante o programa, ficando aberta a todas as crianças, dentro e fora do ambiente escolar, por meio de um aplicativo de jogos educativos, desenvolvido em parceria com a Samsung. Com isso, a expectativa de faturamento da empresa passou de R$ 100mil para R$ 1 milhão por ano. “Uma startup paraibana conseguir fazer uma parceria com uma multinacional e ter a perspectiva de distribuir seus produtos pra toda América Latina é incrível”, avalia Gurgel.
Segunda etapa
A Anprotec e a Samsung anunciam também que já foi iniciada a segunda rodada do programa, abrindo novas oportunidades para os empreendedores. O sucesso da primeira fase promoveu o aumento de 5 para 12 incubadoras distribuídas em todo o território nacional. O número de vagas para empreendimentos foi ampliado para 10 startups. Além disso, o valor do apoio financeiro aumentou, podendo agora chegar até a R$ 250 mil por empreendimento, e ainda não será mais exigido o tempo mínimo de operação das empresas candidatas. “Assim, os projetos mais jovens, dispostos a acelerar seu desenvolvimento e sua introdução no mercado, encontram conosco uma ótima oportunidade de desenvolvimento”, destaca Marcon.
“A expectativa mais importante de resultados do programa é que as empresas possam vir a gerar resultados positivos do ponto de vista de desenvolvimento econômico e desenvolvimento de inovação para elas próprias e para a região e os ecossistemas de inovação onde elas estão instaladas”, avalia Jorge Audy.
Gradução
O encerramento da primeira etapa do programa foi realizado em 28 de julho, na sede regional da Samsung em São Paulo (SP). As oito startups aceleradas pelo programa fizeram uma pitch session para os participantes e investidores. O evento contou ainda com a participação de diretores e gestores da Samsung, da Anprotec, das Incubadoras, do Centro de Economia Criativa e Inovação de Daegu Coreia do Sul, além de representantes do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, investidores e agências nacionais de apoio ao empreendedorismo e inovação.
Sobre a Anprotec
Criada em 1987, a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) reúne cerca de 300 associados, entre incubadoras de empresas, parques tecnológicos, instituições de ensino e pesquisa, órgãos públicos e outras entidades ligadas ao empreendedorismo e à inovação. Líder do movimento no Brasil, a Associação atua por meio da promoção de atividades de capacitação, articulação de políticas públicas, geração e disseminação de conhecimentos. Atualmente, o Brasil conta com 400 incubadoras de empresas e cerca de 90 iniciativas de parques tecnológicos. Saiba mais em www.anprotec.org.br
Sobre o CCEI
O Centro de Economia Criativa e Inovação em Daegu (CCEI) tem como missão promover uma visão de “Meca Global de Startups e Ideias Criativas” para as comunidades regionais através da construção de uma fortaleza para as PME inovadoras e ser um hub de startups. CCEI se inspira no empreendedorismo natural e na cultura de startups implantando o “C -Lab”, “C -Star” e “C- Academy”, e apoiando espaços comunitários abertos para a troca de ideias e de comunicações. Enquanto isso, CCEI está identificando pautas industriais essenciais e orquestrando órgãos públicos e instituições para criar uma sinergia local. Para mais informações, visite: ccei.creativekorea.or.kr/daegu
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