Sinfonia Samsung Rock une Orquestra Juvenil Heliópolis e grandes nomes da guitarra em homenagem ao gênero

10-08-2017
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Shows gratuitos, ao ar livre, acontecem no Rio e em São Paulo

Imagem meramente ilustrativa

 

Na linguagem da música erudita, suíte é o nome que se dá à sequência de obras, movimentos ou andamentos diferentes tocados sem interrupção, mas na mesma tonalidade. No universo da música eletrônica, mashup é uma composição criada a partir da mistura de duas ou mais canções pré-existentes. É entre esses dois modelos de criação musical que se situam as peças que compõem o repertório da primeira edição do Sinfonia Samsung Rock, evento que em setembro une a Orquestra Juvenil Heliópolis a um grupo de músicos de rock e quatro guitarristas consagrados para celebrar a bem-sucedida história do gênero. Os concertos, gratuitos e ao ar livre, acontecem no Rio de Janeiro (dia 3, na Praia de Ipanema) e São Paulo (dia 10, no Parque Ibirapuera).

 

O projeto compõe uma das atividades previstas no calendário 2017 do Samsung Conecta, iniciativa que tem por objetivo oferecer experiências únicas na música e no esporte, gerando inclusão, oportunidades e acessibilidade aos brasileiros.

 

“O Sinfonia Samsung Rock é mais uma oportunidade de conectar o público a coisas incríveis, mostrando que a Samsung tem muito mais a oferecer dos seus produtos inovadores e de alta tecnologia. Ao unir o clássico e o Rock, interligando as décadas e artistas como Nirvana e Renato Russo, que inclusive já fazem parte do calendário 2017 de eventos musicais patrocinados pela Samsung, queremos mostrar que a cultura vai muito além do erudito e que pode se apresentar de muitas formas. Nosso objetivo é tocar o emocional das pessoas, evocando memórias e sentimentos. E a música tem um poder enorme para isso”, afirma Andréa Mello, Diretora de Marketing Corporativo e de Consumer Electronics da Samsung Brasil.

 

Concebido por Monique Gardenberg, Jeffrey Neale e Lourenço Rebetez (com colaboração da cantora e compositora Marina Lima), o espetáculo tem roteiro e curadoria de Marcus Preto e contempla as fases mais importantes do rock and roll e dos gêneros que dele derivaram. O diretor musical Ruriá Duprat convocou outros grandes nomes da música – como Nelson Ayres, Wagner Tiso, Thiago Costa e o próprio Rebetez– para criarem com ele os arranjos orquestrais. A regência ficou a cargo do maestro Edilson Ventureli, titular da Sinfônica.

 

O show dá protagonismo à figura do guitarrista, peça-chave em qualquer banda de rock. Para tanto, traz quatro convidados se revezando nesse posto: Luiz Carlini (da banda Tutti-Frutti, surgida nos anos 1970), Edgard Scandurra (do Ira!, que estreou nos 1980), Lucio Maia (da Nação Zumbi, anos 1990) e o caçula Tim Bernardes (da banda O Terno, 2000) – figuras de grande relevância nas últimas quatro gerações do rock brasileiro.

 

O roteiro se desenvolve sobre critérios estritamente musicais. Algumas peças foram construídas a partir de uma seleção prévia de clássicos do gênero – algo em torno de quatro canções que, entregues aos arranjadores, foram reorganizadas por eles, em processo de corte e costura, até se tornar uma nova composição, em suítes e mashups. Mas também há espaço para canções inteiras, integrais, como foram imaginadas por seus compositores originais.

 

Uma programação de videoartes – especialmente concebidas para o evento – irá acompanhar os 18 números musicais do concerto. Os trabalhos levam a assinatura de alguns dos principais videoartistas do país, incluindo Ana Paula Carvalho, Batman Zavareze, Eder Santos, Grima Grimaldi, Gringo Cardia e Muti Randolph.

 

“Para construir o roteiro, partimos de cerca de 500 canções ‘que não podiam faltar de jeito nenhum’, diverte-se o curador Marcus Preto. “Como critério para organizar conceitualmente o repertório, dividimos as canções a partir da representação visual da atitude musical de cada fase, desde a atmosfera ‘paz e amor’ do Rock Psicodélico, até o colorido geométrico da New Wave, passando pelo brilho do Glam Rock e as calças rasgadas e os alfinetes do Punk, e assim por diante. Com muito sofrimento, chegamos, então, a dez canções para cada um dos 18 subgêneros do rock, que foram arranjadas em mash ups, duelos, suítes, solos etc, até chegar no set list do espetáculo”, explica.

 

A linha do tempo parte da década de 1960, contemplando clássicos dos Beatles, dos Rolling Stones e dos Beach Boys. E chega até a geração brasileira dos anos 1990 e 2000, cruzando pontos fundamentais das obras dos Titãs e Legião Urbana.

 

Há peças dedicadas a gêneros específicos, como o folk (colando clássicos de Bob Dylan e Simon & Garfunkel), o rock psicodélico (com Jimi Hendrix, Cream, The Mamas & the Papas e Jefferson Airplane) e o indie (com The Verve, White Stripes, Franz Ferdinand) e o punk (Ramones, Sex Pistols e The Clash). No mesmo espírito, o “Mashup Synthpop” junta New Order, Depeche Mode, Eurythmics e outras bandas do rock eletrônico dos anos 1980.

 

Alguns artistas falam por todo um gênero. Pink Floyd representa o rock progressivo. David Bowie, o glam-rock. Rita Lee é a mais completa tradução do rock brasileiro, dos anos 1960 aos 2000. E não é preciso muito mais do que os quatro singles do álbum Nevermind (1991), da banda Nirvana, para explicar do que é feito o grunge: uma peça foi escrita especialmente para cada um desses quatro casos.

 

ORQUESTRA JUVENIL  HELIÓPOLIS

 

Criada em 2009, a OJH é formada por 60 músicos de 14 a 25 anos de idade. Sob a batuta do maestro Edilson Venturelli, a orquestra já se apresentou em algumas das principais salas de concerto de São Paulo, como o Theatro São Pedro, Sala São Paulo, Auditório MASP, Centro Cultural São Paulo, entre outros. Mantida pelo Instituto Baccarelli – organização sem fins lucrativos voltada para o ensino musical, formação artística e inserção social –, a Orquestra Juvenil Heliópolis participou de eventos como o Criança Esperança (2011) e a III Conferência Global Sobre o Trabalho Infantil, realizada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Brasília. O Instituto conta com a direção artística do maestro Isaac Karabtchevsky e o patronato do renomado regente indiano Zubin Mehta, que se encantou com a instituição ao visitá-la em 2005.

 

GUITARRISTAS

 

Luis Carlini

Um dos maiores nomes do gênero no país, acompanhou Rita Lee durante a década de 70 na banda Tutti-Frutti. Ali, foi coautor de clássicos como Agora Só Falta Você, Corista de Rock e Com a Boca no Mundo. É dele o mitológico solo de Ovelha Negra, um dos mais famosos da cultura pop nacional. Quando Rita se casou com Roberto de Carvalho, Carlini seguiu com o Tutti-Frutti.

 

Edgar Scandurra

Guitarrista e principal compositor do Ira!, também integrou o Smack e a banda punk paulistana As Mercenárias (como baterista). À parte do Ira!, tem seis álbuns solo. Três deles fazem parte do projeto Benzina, de música eletrônica. Também é instrumentista no grupo infantil Pequeno Cidadão. Foi eleito pela revista Rolling Stone como um dos 100 músicos mais importantes da MPB em todos os tempos.

 

Lúcio Maia

Integrante-fundador da banda pernambucana Chico Science & Nação Zumbi, marco zero do movimento Manguebeat, que se mantém ativa e prepara o décimo álbum. Em carreira solo, compôs dois trabalhos, sempre sob o codinome Maquinado. Também toca guitarra no projeto Almaz, que une o baterista Pupillo, o baixista Antônio Pinto e o cantor Seu Jorge. Compôs as trilhas sonoras dos principais filmes do novo cinema de Recife, como Baile Perfumado e Amarelo Manga.

 

Tim Bernardes

Com apenas 26 anos, é o caçula da turma. É compositor e líder da banda paulista O Terno, que fundou aos 16 anos, e por onde já lançou três álbuns muito elogiados pela crítica, além de participar de dois trabalhos de Tom Zé. Entre seus projetos paralelos, tem a dupla Pereirinha e Pereirão junto do pai, o músico Mauricio Pereira (Os Mulheres Negras). E a banda cover Juscelino e os Kubitschekers, com a qual faz o Baile do Juscelino. Tim se prepara para a estreia solo, com um álbum a ser lançado ainda em 2017.

 

SINFONIA SAMSUNG ROCK

Com Orquestra Juvenil Heliópolis e os guitarristas Edgard Scandurra, Luis Carlini, Lucio Maia e Tim Bernardes

Concepção: Monique Gardenberg, Jeffrey Neale e Lourenço Rebetez, com colaboração de Marina Lima

Curadoria e roteiro: Marcus Preto

Direção Musical: Ruriá Duprat

Regência: maestro Edilson Venturelli

 

SERVIÇO:
RIO DE JANEIRO
Dia 03 de setembro, domingo, 18h
Praia de Ipanema (entre ruas Henrique Dumont e Aníbal de Mendonça)

 

SÃO PAULO
Dia 10 de setembro, domingo, 18h
Auditório Ibirapuera (voltado para o parque)
Parque Ibirapuera

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