[Entrevista] Matheus Ilt fala sobre a união entre decoração e tecnologia e dá detalhes dos bastidores de suas criações

30-11-2023
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Famoso por transformar qualquer cômodo da casa em uma verdadeira obra de arte, o influenciador mostra que a tecnologia pode ser uma grande aliada da decoração

 

Com mais de 1 milhão de seguidores somados em suas redes sociais, Matheus Ilt se tornou referência na internet com vídeos de decoração e reformas feitas de forma criativa por ele mesmo. Natural do interior do Paraná, o jornalista por formação descobriu ao customizar a própria cozinha pela primeira vez que ele possuía outros talentos a serem explorados.

 

Ao compartilhar suas ideias com o mundo, ele inspira as pessoas a colocar a mão na massa e abusar da criatividade para deixar os seus lares com um toque especial. Em entrevista à Samsung Newsroom Brasil, o influenciador dá detalhes de seus trabalhos e inspirações, além de dicas para quem quer se tornar um criador de conteúdo digital.

 

Newsroom: Você se lembra o que te motivou a fazer a primeira reforma/customização por conta própria?

Meu pai é um verdadeiro “faz tudo”, realizando trabalhos como pedreiro, encanador, pintor, marceneiro etc. Então, eu sempre tive um conhecimento básico de como fazer várias coisas em casa, como instalar uma luminária mais complexa, fazer uma marcenaria simples, entre outras coisas. Até então, eu só não sabia que tinha esse potencial.

 

Quando me mudei para o meu primeiro apartamento com meu namorado, a gente tinha uma cozinha que não era muito funcional. Ela simplesmente não era útil para o nosso dia a dia, pois nem tinha um espaço próprio para preparar os alimentos como um balcão. Foi aí que pensei em fazer essa pequena reforma por conta própria, então essa ideia surgiu mesmo por uma necessidade. Naquele momento, eu também procurei combinar um pouco mais de design, indo além de apenas um balcão, para que as pessoas que nos visitassem percebessem que era algo legal e personalizado.

 

Newsroom: Mesmo com esse talento e criatividade para reformas, você se formou em jornalismo. O que te fez escolher essa profissão em vez de algo como arquitetura ou design de interiores?

Foram momentos separados. Eu já tinha terminado a faculdade antes de realizar minha primeira reforma. Me formei em jornalismo em 2015 e a repaginada na minha cozinha realizei no final de 2017. Por conta disso, não tinha cogitado estudar algo relacionado com o que faço hoje, como arquitetura ou design.

 

Sou de uma cidade muito interiorana, então meus pais foram bem resistentes até pela minha escolha do jornalismo. Eles queriam que eu me formasse em alguma profissão que eles acreditavam que daria mais dinheiro como administração, direito e até mesmo odontologia foi cogitado por eles. Lá em 2011, já foi bem difícil convencê-los do jornalismo. Se eu cogitasse arquitetura ou design de interiores, o esforço seria dobrado. Mesmo meu pai tendo uma profissão bem parecida com o que eu faço hoje, minha família nunca cogitou que eu estudasse algo que fosse para esse lado. Meu irmão mais velho se formou em história e depois contabilidade, o do meio fez educação física e hoje é policial, no fim das contas criamos uma tradição familiar de não seguir a primeira profissão que escolhemos.

 

Me tornar um “faz tudo” também para mim foi muito natural, por acompanhar meu pai durante os trabalhos que ele fazia e ir guardando esse conhecimento, mesmo que em um primeiro momento não tenha despertado em mim o interesse de seguir essa área. Só quando eu precisei dessas habilidades pela primeira vez percebi que poderia ter me formado nessa profissão, algo que nunca tinha cogitado até então. O lado bom é que as pessoas que acompanham meu conteúdo se identificam com isso e, por eu não ter um diploma de decoração, entendem que elas também podem fazer a própria reforma em casa. Talvez se eu fosse um arquiteto dando dicas na internet, o público poderia achar que não seriam capazes por conta da minha formação.

 

Na prática, isso não tem nada a ver. Um arquiteto ou decorador formado não necessariamente sabem reformar um móvel. Atualmente, meu público é 70% de pessoas comuns e 30% de profissionais da área. “Sem querer querendo” acabei encontrando uma forma de me conectar com todos os tipos de audiência.

 

Cheguei a trabalhar como jornalista por um tempo em um jornal local da minha cidade, gostava muito de ser repórter de rua e entrevistar as pessoas. Essa experiência me deu muito conhecimento de texto e storytelling, que uso até hoje nos meus vídeos. Depois trabalhei como fotógrafo publicitário, quando apreendi sobre enquadramento, iluminação e filmagem de produtos. A combinação de todos esses conhecimentos que adquiri contribuiu bastante para me ajudar a criar conteúdos como faço hoje.

 

Newsroom: Que dica você pode dar para quem deseja personalizar seu espaço, mas não possui costume de manusear ferramentas?

Acho que o primeiro passo de toda e qualquer personalização de ambiente é uma pintura, especialmente por ser algo que não possui riscos, permitindo que a pessoa cometa erros. Mesmo que a pessoa pretenda pintar a parede de branco, há um processo de aprendizado importante para entender o melhor jeito de usar o pincel, a forma que a tinta se espalha na parede e como corrigir algum erro. Dessa forma a pessoa entende se ela gostou ou não de todo o processo, sem causar danos na casa.

 

No caso das ferramentas, que é algo que precisa de mais cuidado, a furadeira é o primeiro passo para desbloquear esse nível. Comece pela instalação de algo simples, como uma prateleira, e fique atento se a parede escolhida não possui canos de água do outro lado. De resto, se realizar algum furo errado é só passar uma massa corrida e já fica tudo bem. Por isso a furadeira é a primeira ferramenta que eu indico para quem quer fazer reformas por conta própria, já que ela pode ser útil para colocar quadros mais pesados na parede, TVs, espelho etc. Nem precisa ser uma muito potente para começar a fazer trabalhos desse tipo.

 

É um processo lento, depois de se sentir mais seguro dá para se arriscar realizando coisas mais complexas como a instalação de uma luminária no teto, para depois ir evoluindo para uso de outras ferramentas como a serra. Não precisa comprar diversas ferramentas de uma vez logo no início, você pode ir desbloqueando cada área aos poucos e economizando na contratação de um profissional para fazer esses tipos de serviços.

 

Newsroom: Quais elementos você acredita serem fundamentais para uma boa customização?

A pintura sempre vai trazer uma cara nova para a casa inteira. Só com uma cor nova parece que tudo foi reformado, mas antes é preciso entender seus próprios gostos. Nem todo mundo gosta de locais muito coloridos, nesses casos é preciso tentar mudar a decoração com algumas peças mais coloridas como um balcão diferente, uma luminária colorida etc. Ser colorido não é uma regra, tudo bem gostar de decorações mais neutras. Acho que vale fazer esses testes antes de se jogar em uma pintura para entender o próprio gosto.

 

Se a pessoa percebeu que ela gosta de mais cor e quer sair do branco, tenho duas sugestões de pinturas – uma básica e outra nem tanto – que mudam qualquer decoração. Sou conhecido como o “embaixador” da meia parede, pois esse tipo de pintura caprichada e feita na casa inteira transforma completamente o ambiente. Isso vale tanto para cores mais neutras quanto para as mais chamativas, sendo também uma experiência válida para seguir com pinturas mais complexas futuramente. A segunda pintura que muda bastante a casa é a do teto, pois ela não conflita com as cores dos móveis e pode até ser um complemento. Essa é um pouco mais complexa, mas é ao mesmo tempo simples como a meia parede. Conheço várias pessoas sem experiência que conseguiram fazer as duas.

 

Newsroom: Pensar no design dos eletrodomésticos e eletroeletrônicos antes de reformar também é importante?

Com certeza, acredito que atualmente temos mais opções de produtos eletrônicos com design diferenciado que combinam mais com diferentes ambientes. Nesse quesito, vejo a Samsung como pioneira, especialmente aqui no Brasil onde não tínhamos essa abertura da tecnologia ser algo decorativo. A marca conseguiu desbloquear essa categoria com produtos como a Smart TV The Frame, The Serif e a linha Bespoke. Tornando possível até mesmo criar uma decoração inspirada nesses produtos ou os adquirindo para harmonizar melhor com o layout atual do ambiente.

 

Eu costumava detestar todas as geladeiras que tive antes da Bespoke, achava muito neutras e lembravam muito uma cozinha industrial. Sempre gostei de equipar a minha casa com produtos diferenciados, que fugissem do padrão. Seja na cor, no design mais arredondado ou uma pegada mais retrô. O problema é que essa linha não existia e eu acabava comprando uma geladeira vintage por conta do design, mas em contrapartida perdia na tecnologia com um produto que gastava muita energia, por exemplo. Sem contar o congelador que não tinha limites e tornava a rotina muito menos prática.

 

Quando a Samsung apresentou a geladeira Bespoke, finalmente pude ter tecnologia e design juntos, sem precisar abrir mão de nada. Poder ter uma geladeira colorida mudou minha relação com a decoração da cozinha, porque eu nem imaginava os eletrodomésticos como uma possibilidade de objeto decorativo sem ser um produto mais antigo. Sei que a linha Bespoke ainda está crescendo e em breve vamos poder equipar toda a cozinha com produtos de design diferenciados e modernos, sem precisar fazer customizações trabalhosas como  envelopar uma geladeira, por exemplo.

 

 

 

Newsroom: A Samsung possui diversos produtos Lifestyle, entre Smart TVs e eletrodomésticos, qual deles você acredita que combina mais com seu estilo?

Sou suspeito para falar, pois a The Frame era meu sonho de consumo. É uma TV incrível e eu não tenho um amigo se quer que conheça esse modelo ao vir aqui em casa e não fique com vontade de ter uma. Fiquei ainda mais impactado com o modelo 2023, que implementou a tela Matte antirreflexo mudando a relação que eu tenho com a minha sala. Não tenho cortinas em casa pois eu gosto muito da iluminação natural, mas a luz externa não me deixava assistir TV durante o dia, quando a tela Matte foi implementada, impedindo a interferência de iluminação externa no display, eu me apaixonei mais ainda por esse modelo. Fora o fato de poder personalizá-la trocando a moldura e combinar com a decoração da minha sala.

 

Outro fato que chama a atenção é a possibilidade de exibir uma obra de arte com a TV desligada, o que ajuda ainda mais na customização. Quando compramos um quadro, ele até combina com tudo por um tempo, mas pode não combinar com uma decoração que farei no futuro. A The Frame me dá essa possibilidade de sempre adaptá-la para o que eu quero naquele momento. Isso surpreende muito também as pessoas que me visitam ao apresentar esse televisor para elas, pois elas descobrem que podem ter um produto com qualidade de imagem e som, e ao mesmo tempo com design mutável.

 

Newsroom: E quais são as suas obras de arte favoritas da Art Store?

Tenho 3 The Frames em casa e adoro a assinatura Art Store, pois com ela posso escolher diferentes obras em todas as minhas TVs. Minhas obras favoritas mudam conforme o meu humor, mas atualmente estou com a Mona Lisa na parede da sala. Acabei descobrindo que a maior parte das obras clássicas combinam muito bem com ambientes modernos, como a parede atual da minha sala que preparei especialmente para exibir esse marco de Leonardo da Vinci.

 

Quando meu humor não está muito bem definido, eu uso o modo de apresentação de slides, no qual eu posso programar a The Frame para ficar trocando de quadro entre as minhas favoritas pelo tempo que eu determinar, essa é uma função que acabo usando bastante.

 

Newsroom: Você já realizou alguns trabalhos em que precisou se inspirar nos produtos da Samsung para personalizar o ambiente, como foi essa experiência?

Já trabalhei com a Samsung diversas vezes, em especial na divulgação da The Frame que é um produto que uso e gosto muito. Por conta disso, sempre foi muito natural trabalhar com a marca, justamente por eu conhecer a fundo e apreciar aquilo que estava indicando para os meus seguidores. A The Serif é outro produto que achei muito interessante, acabei mudando toda a decoração do meu quarto quando comprei uma. O fato de ela ficar de pé e não na parede traz novas possibilidades de customização, o que me permite colocá-la onde quiser. O projetor The Freestyle foi outro produto que me abriu muitas possibilidades. Eu nunca tinha trabalhado com um projetor antes e elaborar novos projetos na parede através de projeções foi muito curioso e desafiador no meu processo de criação.

 

Newsroom: Você possui um lugar favorito em casa? Aquele que você se sente mais à vontade?

Essa resposta é muito difícil para mim, já que isso depende muito do meu humor também. Atualmente gosto muito da minha cozinha, porque sempre foi meu sonho ter uma cozinha rosa com a minha geladeira Bespoke combinando. Mesmo assim, não é um lugar que acabo passando muito tempo por não cozinhar com muita frequência. Eu gosto muito de viver a reforma que eu acabei de fazer, então quando reformei a cozinha arranjava desculpas para passar mais tempo nela admirando. Eu fico até olhando como a luz entra em diferentes horários do dia.

 

Mas a resposta oficial é a sala por conta da decoração que criei para o meu conforto, e poder assistir a The Frame em qualquer horário do dia graças à Tela Matte. Recentemente comprei uma The Serif e coloquei no meu quarto. Gostei muito do conceito dela de parecer que está flutuando com os suportes mais finos e também fico muito por lá admirando como ela fica em vários períodos do dia.

 

 

Newsroom: A criatividade é algo natural para você ou também busca inspirações nos dias em que se sente menos criativo?

Definitivamente não. Não consigo ter uma ideia de um dia para o outro, preciso de tempo para entender o conceito e definir o que eu quero fazer. Apesar de não ser algo natural para mim, as ideias podem surgir nos momentos mais inusitados, como enquanto estou lavando louça, por exemplo. Também costumo salvar algumas dessas ideias no computador em mockups para usar depois. Me incomoda quando sou contratado para fazer um trabalho e a marca não entende meu processo criativo e como preciso de prazos generosos para entregar algo diferenciado, caprichado e da forma exata que imaginei.

 

Normalmente preciso de duas semanas para lapidar a ideia, consumir conteúdos, pesquisar e só então começar a fazer. Uma vez tive um bloqueio tão grande que não tive nenhuma ideia. A inspiração veio de uma reportagem da TV em que foi citada a frase “misturar materiais”. Ao ouvir isso eu rapidamente consegui elaborar a reforma que queria fazer com algo bem simples, como um gatilho.

 

Outro ponto de trabalhar com criatividade é a expectativa gerada no público. Ao publicar algo mais inovador, é como se gastasse aquela ideia, me impedindo de fazer algo igual novamente. Isso me pressiona a sempre apresentar coisas novas. Então, trabalhar com criatividade tem sempre esses dois lados: as expectativas do público e a pressão para ser sempre inovador. Os próprios trabalhos que fiz com a The Frame são exemplos disso: foram 13 paredes diferentes uma da outra e nunca é algo solto e sem sentido.

 

Newsroom: Existe algum profissional do design que você admira e se inspira?

Comecei tendo Mauricio Arruda como meu padrinho. Ele foi a primeira pessoa do nicho de decoração que compartilhou meu conteúdo e elogiou. No início eu tinha medo de levar hate por não ser formado na área, mas ele foi uma pessoa muito querida comigo e o admiro muito.

 

Newsroom: Qual dica você daria para alguém que quer começar a trabalhar com customização?

Quem quer começar a criar a própria marca na internet é importante tomar cuidado com termos desrespeitosos. Evite falar ou fazer piadas com temas sérios, vale fazer uma pesquisa antes para saber o que não é bem visto hoje em dia.

 

Uma dica positiva é fazer diferente, sem copiar o conteúdo dos outros que já existem.  Acho muito positivo quando o criador começa com seu próprio estilo de fazer o conteúdo, mantendo a sua essência, sem precisar repetir fórmulas defasadas. Não precisamos ser um concorrente do colega que faz um trabalho nichado, pois a internet tem espaço para todos.

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